Foram tantas emoções… As imagens, certamente,
falarão mais do que eu… ai ai ai…
Ali estávamos nós, turistas do amor, na cidade de
São Paulo, Lions Clube, bazar. Diante da graça de Camila Fremder, com olhos de
fãs leenáticos, feito baratas tontas olhando para as roupas, colares,
pulseiras, calçados, meias de Rita Lee… Pausa de 15 minutos para nos situarmos,
e segurarmos as preciosidades caprichosamente organizadas em cabides, balcões,
etc. Os instrumentos…
Era difícil… Olhar, fotografar, ter a emoção de
lembrar de qual situação Rita usara esta ou aquela peça…
Estavam lá os queridos João Lee e Tui, misturados a
nós, fãs, admiradores, curiosos… E olhávamos uma, duas, três vezes… mesmo que
não lembrássemos do show ou da apresentação em que ela estaria com tal roupa,
tudo ali tinha a cara dela, ela, que estivera por lá momentos antes de abrir,
deixara ainda sua presença de jasmin. Bijouterias da DIVA:
Algumas roupas dos shows, expostas lá: do LP Atrás
do porto tem uma cidade, 1974.
Cenário Santa Rita de Sampa e roupa do álbum Aqui,
ali, em qualquer lugar:
Com esta roupa, ela se apresentou em Chico e
Caetano:
Refestança, 1977, tecido comprado em Paris e
costurado por sua mãe, a saudosa dona Romilda (Chezinha):
Roupas de O Circo, exibido pela Rede Globo em 1982
Do álbum Flerte Fatal, 1987:
Santa Rita de Sampa, 1997:
Roupa de Rita, usada por Arnaldo Baptista, na capa
do primeiro LP de Os Mutantes, 1968:
Não satisfeitas, Fernanda e eu pegamos um carro e
encaramos 3 horas até Ilhabela. Saudosas dos shows (o último que eu fui foi no
dia 18/9 aqui no Rio e a Fernanda, 25 do mesmo mês, em São Paulo). Ela começou
usando chapéu e casaca! Foi maravilhoso rever a nossa Querida três meses depois
dizendo que costumava muito ir à Ilhabela com os cachorros dela, para olhar o
céu, fumar e se proteger dos borrachudos! Aqui, já sem o chapeuzinho e o casaco
do início do show. Estava era quente.
Como o espetáculo tivesse uma área vip, apesar de
ser aberto à população na praia, ela pediu que as pessoas ali também ficassem
tão animadas quanto as que estavam mais distantes, caso contrário pediria que
as de fora invadissem a área restrita. Foi ovacionada. E falou o que,
costumeiramente, escreve no twitter: BAZINGA!
No
twitter, ela disse que foi difícil encarar o bate e volta da estrada, mas nem
parecia estar cansada no palco.
E também encaramos a volta, exaustas, mas felizes,
com os corações cheios de amor e as sacolas com as recordações dos tecidos e
tudo o mais da maior artista do mundo: Rita Lee, sua majestade Real.
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