Rita Lee em Etc, Goiânia, 21/08/2010
domingo, 22 de agosto de 2010
Cidade encantadora cujo aeroporto se chama Santa
Genoveva. Tem um quê de urbana, mantendo ainda seus ares de interior, com muitas
pracinhas. Nos anos 80, vi na capa de um LP de Beto Guedes o pequi, fruto
típico de lá. Isso, na época do Césio-137, o acidente radioativo que aconteceu
em 86, inspirador até de uma canção para evitar o preconceito com a cidade, em
termos turísticos: "Eu amo Goiânia, Goiânia me ama…"
Na verdade, pensei, Goiânia parece amar mesmo Rita
Lee (como o resto do Brasil e até do mundo), pelo menos foi o que pareceu ontem
no Sol Music Hall, mais conhecido como Clube Jaó. Na sua chegada, foi logo
recepcionada por um fã no aeroporto:
Mirta e Betânia, vindas de Brasília, se encontraram
comigo, oriunda do Rio de Janeiro, para irmos ao show. Eu já tinha entregue as
flores para a nossa Querida, à tarde. De noite, na entrada, a fita quilométrica
já antevia o que ia rolar lá dentro: uma multidão de jovens, em sua maioria,
ansiosamente aguardava pelo show, desde antes da abertura dos portões, às 22:00
horas. Por volta de meia noite, com uma
excelente acústica, como alías observou Roberto de Carvalho em seu twitter http://twitter.com/robertocarvalho,
a banda introduziu os acordes da canção que abre o espetáculo, e ei-la que
surge, com um belo blaiser que não me é estranho (penso ser da década de 80),
chapéu, e blusa em linhas horizontais, que na verdade traziam uma persiana
sendo aberta.
O palco era alto pra caralho (só falando assim), e
para sentirmos um pouco do calor humano da rainha, só ficando na beirada e
rezando para não pintar um torcicolo. Ficamos de boa, entretanto, felizes, por
aquele momento sempre único, embora ali na frente não desse para olhar o
painel, obra de arte, o tecladista Danilo, o batera Edu, e as backings Débora e
Rita. O pior é que, mesmo com aquela altura, o incrível aconteceu: três
invasões de palco. Por que será que as pessoas não entendem que não se deve
fazer isso nesse espaço sagrado? A Rita
já tinha pedido a um que não desse tapinhas no pé dela e ao ouvir o indivíduo
responder que fazia isso porque a amava,
ela, com a paciência de Jó que Zeus lhe deu, observou: "Se você me ama,
então faça carinho."
A verdade é que a platéia estava muito animada e
calorosa, cometendo excessos em nome desta empolgação de ver de perto tanto
profissionalismo. Havia muitos jovenzinhos, como o que entregou o LP Bombom, de
83, para ela autografar. E ela não se fez de rogada.
Entregaram para ela um lenço e um boné. Ela compôs
uma personagem:
A todo o momento tentavam beijar a mão dela, um
contato físico e ela vinha lá para a beira do palco tentar trocar estas
energias. Olhem que charme estava o Roberto. Blusa linda.
Infelizmente, eu que estava no meio do público,
afirmo que as pessoas exageraram um pouco pelo menos no álcool, e o que pisavam
no meu pé não estava no gibi, mas o pior não é nem pisar em mim e sim onde não
devem (palco) e ficar inconveniente, sendo chamado à atenção por Beto Lee, na
hora do Bis… Gente, agora na boa, para que ter este comportamento inadequado?
Vamos demonstrar afeto por ela, reconhecimento pelo trabalho de todos, de outra
forma. Ou vocês querem ver a Rita com a cara abaixo, sem graça, aflita por ver
seus fãs que nem alpinistas de palco sem noção?
(Esqueçamos de tudo e admiremos o seu modelito.
Como perguntaria Norma Lima: O que é isso, heim???…)
Ela comentou sobre as mortes dos animais no Zoo de
Goiânia, perguntou por que ninguém fazia nada e se programou para uma visita
aos bichinhos neste domingo. Voltei cedo e não soube do desfecho, se alguém
souber ou tiver uma foto para ilustramos o humilde blog, serei eternamente
grata. Ela acabou de avisar no twitter: LitaRee_real O zoo d goiânia tava
fechado, ñ deixaram entrar, descolei o tel do diretor mas ñ deram o nome: (62)
35242390. Insistam em visitar os bichos!
Próximos
shows: 27 (Fortaleza) e 28 (Recife).
�������������� Obrigada, Normitz. Bjs
ResponderExcluir�������������� Obrigada, Normitz. Bjs
ResponderExcluirObrigada à você, Bruneca.
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